segunda-feira, 11 de maio de 2015

MARCAÇÃO INDIVIDUAL E POR ZONA NO BASQUETE





Sistemas de defesa no basquetebol

    O ato de defender envolve alguns princípios fundamentais, como primeiro marcar, antecipando-se aos gestos técnicos dos adversários; cumprir com sua missão específica na marcação; ajudar na marcação de outros jogadores; e deslocar-se em função da movimentação dos adversários e da bola.
    A defesa inicia-se, imediatamente, quando a equipe ofensora perde a posse de bola, o que resulta na transição defensiva, podendo ser subdividida em - defesa temporária - através do prolongamento da transição defensiva, tendo o defensor que retornar à sua quadra em linha reta e o mais rápido possível, na intenção de não predispor vulnerabilidade a sua equipe; a - defesa organizada - que consiste no período em que os jogadores ocupam suas posições específicas no campo defensivo; e, a - defesa em sistema - que se dá logo após a ocupação destas posições específicas de defesa, resultando na realização das ações táticas, na intenção de impedir ou dificultar as movimentações e as finalizações (REIS, 2005).
    No Basquetebol, existem dois tipos básicos de defesa: um, que se baseia na marcação por zona ou por regiões da quadra, onde o jogador responsabiliza-se por uma determinada área do campo de jogo, e, outro que se fundamenta na marcação, específica, de um determinado jogador, denominada de marcação individual. Cada equipe deve preferir uma das duas marcações, dependendo das características da equipe adversária, das suas próprias particularidades e/ou a situação específica de um jogo/competição.
A marcação por zona
    Historicamente a marcação por zona foi criada no ano de 1910, nos Estados Unidos, tendo como principais objetivos dificultar as infiltrações e os rebotes dos oponentes; facilitar os rebotes defensivos; viabilizar os contra-ataques e a volta à defesa; a diminuição do número de faltas e o aproveitamento de jogadores menos rápidos, tendo como principal eficiência o enfrentamento de equipes deficientes nos arremessos de curta e média distâncias, com maus passadores e eficientes nas infiltrações (REIS, 2005). Em contrapartida, exige melhor treinamento de conjunto e comunicação entre os defensores,
    Alguns tipos de marcação por zona podem ser ilustrados, a exemplo da 2x1x2; utilizada quando a equipe ofensora possui jogadores habilidosos no confronto individual, mas que apresenta deficiências nos arremessos de média e longa distâncias.
    Portanto, com a configuração deste tipo de marcação, congestiona-se o garrafão, dificultando as infiltrações, obrigando a equipe adversária a recuar o seu ataque, afastando-se da área restritiva, e a tentar os arremessos de média e longa distâncias dos quais ela tem maiores dificuldades.
    A característica particular desta é que ela é a considerada a “matriz” de todas as outras, onde a partir dela há outras possibilidades de variações. Ilustrando-a, forma-se um desenho no formato do número 5 (cinco) de um dado, conforme a figura a seguir:


Entre as variações, cita-se a marcação por zona 3x2, utilizada quando a equipe defensiva é “eficiente nos rebotes”, com bons e altos pivôs.
    Assim, por subentender-se uma grande possibilidade do adversário ser induzido aos arremessos, e, por consequência ao erro, forma-se uma linha de três defensores na parte superior do garrafão, e outra de dois mais próximos à cesta, auxiliando que a equipe defensiva evada, rapidamente, para o “contra-ataque”, logo após a conquista do rebote defensivo. Conforme modelo a seguir:
 

 
Outro tipo é a zona 2x3, preferida quando a equipe defensiva não possui um rebote tão eficiente como no exemplo anterior, fazendo-se necessário, portanto, a formação inversa a 3x2, através de uma linha de três reboteadores posicionados logo abaixo da cesta, na intenção de garantir o rebote defensivo, e uma segunda linha de dois defensores na região superior do garrafão, impedindo as infiltrações e os arremessos daquela região, bem como viabilizando os contra-ataques, caso a equipe recupere a bola através do rebote defensivo. Conforme modelo a seguir:
 
Um terceiro tipo é a 1x3x1, que deve ser eleita quando se enfrenta uma equipe que atua com dois pivôs (número 5), altos e bons tecnicamente, e que realizam triangulações eficazes, bem como com bons arremessadores de média distância e das laterais do garrafão.
    Para tanto, monta-se uma linha de três marcadores no centro do garrafão e outros dois jogadores isolados; um deles, logo na cabeça e o outro próximo ao aro, com o primeiro intencionando evitar a penetração do armador adversário por esta região, e o segundo, ainda com a finalidade de continuar garantindo o rebote defensivo.
    É justamente esta linha de três marcadores no centro do garrafão que dificultará a referida atuação dos pivôs adversários, que triangulam e trocam de posicionamento constantemente, como também os dois marcadores externos da mesma linha de três, por ficarem alocados fora da área restritiva, possibilitam a marcação dos jogadores que arremessam daquela região. Como exemplo, forma-se um desenho em formato do sinal de + (mais), conforme ilustra a figura a seguir:
 
PARA VER A MATÉRIA NA INTEGRA ACESSE O LINK A CIMA.
 
 
 

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