AULA 1: AULA TEÓRICA
SÉRIE: 6° ANO
LEITURA DO TEXTO,
EXPLICAÇÃO DO TEXTO;
GRIFAR PARTES IMPORTANTES DO TEXTO;
PASSAR UM VÍDEO SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
ATIVIDADE: FAZER UM RESUMO DO TEXTO
RESPONDER PERGUNTAS SOBRE O TEXTO.
Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a
necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da
ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que
se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
A prática de atividades
físico-desportivas foi e continua a ser uma das constantes do
comportamento humano. A manifestação cultural da atividade física produziu-se
de formas diferentes, em função das necessidades sociais e dos objetivos estabelecidos
em cada período histórico e civilização: assim, tem sido vista como atividade
utilitária que possibilita a sobrevivência; como preparação para a guerra; como
meio de invocação religiosa; como jogo ou atividade recreativa e de ócio (
descanso de trabalho; folga. Lazer);
como método de educação física para a saúde; ou então como desporto espetáculo
e de competição. Hoje em dia, para poder entender o conceito de educação física
é conveniente conhecer a influência que as distintas civilizações exerceram
sobre ela ao longo dos séculos. Dependendo do seu objetivo, cada cultura
estabeleceu um modelo de educação física diferenciado, que em muitas ocasiões
ainda perdura.
O valor da educação física na Grécia antiga
Decadência da educação física em Roma
Em Roma, tanto na época
republicana como na imperial, quebrou-se o conceito integral da educação
física, que se limitou a uma ginástica higiénica e de saúde em termas e
palestras. A preparação física só fazia parte da instrução dos soldados a
partir dos 14 anos. Cultivava-se o pragmatismo ( eficiência) e desejava-se a
beleza, a técnica e o prazer desportivo. Ao contrário do que tinha sucedido na
Grécia, no mundo romano primava o jovem como espectador dos grandes espetáculos
do circo (Iudi) e do anfiteatro (munera), cada vez mais populares
e numerosos. Desvinculados do carácter religioso que tiveram na civilização
helénica, estes espectáculos adquiriram uma função política, sobretudo sob o
Império. De facto, já no ano 105 a. C., durante a República, o Senado instituiu
oficialmente o combate de gladiadores como espetáculo nacional. No cenário do
anfiteatro os gladiadores profissionais enfrentavam-se entre si ou então contra
as feras, embora também houvesse lutas entre animais. Tudo isto com uma
crueldade extrema e com um final que normalmente significaria a morte de um dos
combatentes. Existiam escolas de treino de gladiadores, que frequentemente eram
presos ou escravos, mas também homens livres em busca de fama. Estas lutas
terminaram no século IV d. C. com o Edicto de Milão. Entre o público romano,
também tiveram grande continuidade as corridas de carros (sobretudo, as quadrigas,
puxadas por quatro cavalos e conduzidas pelos aurigas) que se
realizavam nos circos (como o Máximo, cuja etapa de esplendor se situa entre os
séculos I a. C. e I d. C.), num percurso aproximado de quatro
quilómetros.
Idade
Média: a crise do exercício físico
Uma vez desaparecida
a ginástica higiénica, o único vislumbre de preparação física intensa durante o
período medieval foi a levada a cabo pelo cavaleiro feudal, orientada para a
guerra, torneios e justas (LUTA, COMBATE). A crise que a educação física
atravessou durante o longo período que vai do século VI ao século XIV deve-se
fundamentalmente ao espiritualismo imposto pela Igreja, que procurava
prioritariamente a saúde (ou salvação) da alma, condenava o orgulho da vida
terrena e menosprezava toda a atividade físico-desportiva. O fato de o
cristianismo associar, em geral, a barbárie dos espetáculos romanos, onde os
crentes tinham sido objeto de inúmeros sacrifícios sob o Império Romano, à
atividade física de carácter lúdico influenciou de forma negativa a imagem do
desporto. Assim, o atletismo, por exemplo, que tinha sido a base da educação
física na Grécia antiga, praticamente desapareceu na Idade Média.
Por isso, como expoente quase único da educação
física pode citar-se o treino que os jovens recebiam para se tornarem
cavaleiros, depois de passarem, desde crianças, pelas categorias de pajem e
escudeiro. Na sua preparação aprendiam esgrima, equitação, tiro, luta, natação
e outras habilidades físicas. A concreção dos ideais de cavalaria tinha como
marco as justas (confrontos entre dois cavaleiros) e torneios (verdadeiras
batalhas que dois grupos de cavaleiros enfrentavam). Também adquiriram grande
importância os jogos de bola, sobretudo a palma e a sou/e.
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